Ambrótipo (dicionário)

Ambrótipo (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Ambrótipo (do grego ambrotós – imortal , e tipos – registro, impressão) é uma imagem fotográfica positiva sobre placas de vidro, usando uma variação do processo de prata coloidal (no caso, para obter imagens positivas). Método antigo, surgiu no início na década de 1850 como alternativa ao darregueótipo. Além de ser mais barato, não possuía o efeito espelhado deste, e não oxidava, daí o nome “imortal”. No entanto, as imagens produzidas tinham menos contraste, luminosidade e resolução. A imagem era revelada, e, logo depois, o verso da placa de vidro era pintado de preto. Outra alternativa possível era o uso de vidro colorido escuro. O uso da cor rubi dava às imagens o aspecto de vida. Outras cores, em especial o verde, também eram usadas. Também era usado papel ou tecido, proporcionando textura. O efeito era mais ou menos tridimensional, dando a ilusão de profundidade e vida. Também podia ser colorida à mão. A imagem fotográfica, que ficava na superfície, era protegida por um verniz, ou mesmo por um vidro cimentado à base de resinas (o que acabava escurecendo a imagem). O ambrótipo, assim como o daguerreótipo e, mais tarde, ferrótipo, produzia imagens únicas, irreprodutíveis. Com o passar do tempo foi superando o daguerreótipo em popularidade (muitos não gostavam da superfície espelhada do último). Por fim, ambos foram suplantados pelo ferrótipo e outros processos, que geralmente produziam resultados inferiores, mas eram mais baratos, além de (muitos) permitirem a impressão de múltiplas imagens. Atualmente, muitos fotógrafos alternativos estão utilizando o método, devido aos efeitos únicos, impossíveis de se obter pelos métodos modernos.

Darregueótipo (dicionário)

Darregueótipo (dicionário)

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(Do francês daguerréotype): Primeiro processo fotográfico que se tornou popular. Foi divulgado pela primeira vez em 1839. O nome se deve ao seu inventor: Louis J. M. Darregue. Uma imagem é afixada sobre uma placa de cobre polido e recoberta com uma película fina de banho de prata. Sob o vapor de iodo formava-se uma superfície espelhada. O resultado é que a imagem é positiva e negativa ao mesmo tempo. Diz-se negativa, mas dependendo do ângulo em que ela é observada. Trata-se de imagens únicas, fixadas diretamente sobre a placa final, sem o uso de negativo. Nos primórdios da técnica da daguerreotipia eram necessários cerca de 10 minutos de exposição sob forte luz solar para obter uma imagem satisfatória. Por isso, era difícil tirar retratos, e como as pessoas se moviam as ruas pareciam desertas nas fotografias. As primeiras figuras humanas registadas em fotografia foram as de um engraxador e seu cliente, que permaneceram na mesma posição até que a sua imagem ficasse visível. Antes que a competição entre fotógrafos e outros avanços técnicos baixassem o preço dos daguerreótipos, a grande maioria dos clientes destes estúdios pertencia à burguesia. Pouco depois da invenção do daguerreótipo, estas imagens tornaram-se num elemento essencial de qualquer interior doméstico burguês.

O sujeito que aparece numa esquina e o seu engraxate, no canto inferior esquerdo dessa antiga fotografia, entrariam para a história, anonimamente, como os primeiros seres humanos a terem suas imagens registradas em uma “foto”, no longínquo ano de 1838.

CUIDADOS NA PRESERVAÇÃO: Os daguerreótipos são muito frágeis. A superfície é facilmente riscada e estão sujeitos à oxidação. Por esses motivos devem ser encapsulados e conservados com cuidado.

Ver ambrótipo

Contraste ou Punção (dicionário)

Contraste ou Punção (dicionário)

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Contraste ou punção é o registro em alto e baixo-relevos aplicados geralmente às peças em metal (especialmente nas pratarias). Cada contraste diz respeito a um detalhe específico: nome ou marca do fabricante, cidade e país de origem, teor de prata, ano de fabricação etc.

Diz-se da peça “brasonada ou contrastada”.

Récamier (dicionário)

Récamier (dicionário)

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Tipo de sofá ou chaise-longue que possui uma leve inclinação. O sofá adquiriu esse nome devido a uma obra retratada pelo pintor neoclássico Jacques-Louis David (aprox. 1800) que retratou a socialite parisiense “Juliette Récamier” reclinada, em vestes brancas, sobre um sofá desse modelo. A obra é um óleo sobre tela e está exposta no Museu do Louvre.

OBS: na chaise-longue os pés não ficam “guarnecidos”. O sofá é aberto (livre) nos pés.

Ver Bergére

Ver Canapé

Ver Chaise-longue

Ver Conversadeira

Ver Marquesa

Ver Marquise

Ver Namoradeira

Estilo Boulle (dicionário)

Estilo Boulle (dicionário)

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André-Charles Boulle (11/11/1642 – 29/02/1732) desenhou e produziu mobiliário para a corte do Rei Luís XIV (estilo Barroco), famoso pelo seu trabalho de marqueteria de alta qualidade: mosaico ornamental composto por diferentes materiais e constituindo verdadeiras peças de joalharia, não só pelo detalhe e requinte dos padrões decorativos, como também pela utilização de valiosos materiais. O estilo das suas peças de mobiliário influenciou a estética por toda a Europa, dando nome ao que ficou conhecido como o Estilo Boulle. Os materiais empregados oferecem contraste de cor e efeito visual claro-escuro. As aplicações metálicas (bronze e latão – geralmente dourados) são utilizadas na com madeira (geralmente polida e preta), marfim, madrepérola e casco de tartaruga, entre outros. Como motivos decorativos são preferenciados os elementos da flora, além de borboletas e pássaros. Para proteger as arestas e os cantos, e também com objetivo ornamental, são ainda aplicados relevos, figuras e pés em metal.

Lustre Estilo Maria Antonieta (dicionário)

Lustre Estilo Maria Antonieta (dicionário)

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Maria Antonieta ( nascida em Viena em 2/11/1755-16/10/1793), rainha da França. Em 1770 casa-se com o herdeiro do trono francês. Torna-se rainha em 1774, quando seu marido é coroado rei Luís XVI. Os lustres estilo “Maria Antonieta” caracterizam-se pela presença significativa de cristais. Este tipo de lustre possui características e detalhes que lhe conferem um estilo clássico e ao mesmo tempo romântico. Sua base estrutural é em metal cromado mas todo o corpo é em cristal, assim como toda a decoração (igualmente em cristal): lanças, amêndoas, pingentes, lanças, bobeches e bolas em vidro e correntes de contas.

Xícara Bigodeira (dicionário)

Xícara Bigodeira (dicionário)

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Tipo especial de xícara masculina. As “bigodeiras” floresceram durante a era vitoriana (final do século XIX). Muitas vezes, cera era aplicada para no bigode para mantê-lo agradavelmente rígido. E aí estava um problema que surgiu quando vapor que provinha das xícaras de chá quente ou café eram levadas até a boca para se beber: o vapor derretia a cera e ainda a enviava para dentro da xícara. Finalmente, Harvey Adams, um inglês inovador, em 1860 veio com uma invenção incomum: “a xícara de bigode”. Esta tinha uma borda (um aparato de louça), chamada de guarda-bigode. A saliência tem uma abertura semicircular contra a lateral da xícara. O bigode assim, podia descansar seguro e seco sobre a guarda, enquanto se tomava uma bebida quente através da abertura. A nova invenção se espalhou rapidamente por todo o continente europeu. Uma multiplicidade de xícaras de bigode foram feitas por fábricas famosas, como Meissen, Royal Crown Derby, Imari, o Royal Bayreuth, Limoges e outros. Cada fábrica criou sua própria versão deste utensílios de mesa masculino e a notícia de que a invenção logo se espalhou para a América. Com a queda da moda do “bigode com cera”, a produção deste tipo de xícaras caiu em decadência. São objetos raros – colecionáveis.

Muitas pessoas (e até antiquários) confundem, julgando e divulgando que a função deste tipo de xícara é para não SUJAR o bigode. Informação equivocada!

WMF (dicionário)

WMF (dicionário)

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WMF: abreviação de Wurttembergische MetallWaren Fabrik (ALEMANHA). É considerada uma das mais importantes fábricas de metais artísticos do mundo. Em parceria com grandes cristaleiras (Baccarat, Saint Louis…) criou peças fantasticamente bem elaboradas, ricas em detalhes, especialmente no período Art Nouveau (1890-1915). As peças WMF são raras, colecionáveis e a fábrica possui catálogo de suas peças mais especiais. Sua “marca registrada” é a estampa de um avestruz, geralmente dentro de um losango ou simplesmente as iniciais “WMF”. Os metais mais utilizados eram o peltre, latão ou cobre, muitas vezes com banho de prata.

Pátina (dicionário)

Pátina (dicionário)

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Camada fina e natural que se forma sobre uma superfície: pedra, cobre, bronze e metais similares. Tipo de mancha produzida por oxidação ou por outros processos químicos.Em móveis de madeira: efeito produzido pela idade, desgaste, e aplicação e polimento de tinta (geralmente branca). As pátinas podem ser esteticamente atraentes.

Ver decapê.

Palatnik (dicionário)

Palatnik (dicionário)

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Abraham Palatnik (1928-2020), nascido em Natal/RN foi um artista plástico brasileiro, pioneiro da abstração geométrica e da arte cinética no Brasil. Algumas de suas obras contêm instalações elétricas que criam movimentos e jogos de luzes. Entre as décadas de 1950 e 1990, Palatnik dedicou-se a confeccionar verdadeiro zoológico de acrílico: gatos, aves, girafas e diversos animais foram cuidadosamente feitos em acrílico e tinta. Constituem verdadeiras obras de arte, e foram exportados para a Europa e a Ásia. São peças raras e disputados por colecionadores. Normalmente o artista não assinava suas peças. Mas algumas obras receberam discreta abreviação do seu sobrenome: “Pal.” O rigor matemático e precisão dos traços é uma constante nas suas obras.