Pince-nez ou pincenê (dicionário)

Pince-nez ou pincenê (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES.  Não fazem parte do nosso acervo!

Modelo de óculos usado do século XV até o início do século XX, cuja estrutura era desprovida de hastes. Sua fixação era feita apenas fixando-o sobre o nariz. Diferente dos Lornhons cujo modelo era dotado de haste lateral para ser colocado em frente aos olhos, o Pince-nez prendia seus aros como uma pinça a ossatura do nariz. O modelo foi superado pelos óculos de hastes modernos como os Numont cujos aros superiores ou inferiores eram finos e ofereciam leveza e segurança.

Peanha (dicionário)

Peanha (dicionário)

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Tipo de suporte (pequena estante ou pedestal) para acomodar e destacar estatuetas (figuras) religiosas (santos, cruz etc)

Davenport, escrivaninha (dicionário)

Davenport, escrivaninha (dicionário)

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Pequena mesa com uma área de trabalho de elevação inclinado preso com dobradiças à parte traseira do corpo. Ao levantar-se a área de trabalho, se acessa um grande compartimento com espaço de armazenamento para papéis e outros instrumentos de escrita, e espaços menores nas formas de pequenas gavetas e escaninhos. O Davenport tem gavetas sobre um dos seus lados, que são por vezes ocultados por um painel. A forma de mesa é distintivo; sua parte superior se assemelha a uma mesa antiga  de escola, enquanto o fundo é como metade dos suportes de uma mesa pedestal virado de lado. A adição das duas pernas em frente completa o efeito estranho.Esta mesa deve o seu nome a um capitão Davenport, que foi o primeiro a compor o design, a partir Gillows de Lancaster, no final do século XVIII. Esta forma mesa era popular durante o século XIX e houve inúmeras reproduções durante o século XX.

Realejo (dicionário)

Realejo (dicionário)

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Instrumento (espécie de órgão ou pianola mecânica portátil) que toca uma música predefinida quando se gira uma manivela que aciona simultaneamente foles e um cilindro dentado dotado de pontas metálicas que abrem as válvulas dos tubos do órgão, para a produção das diferentes notas. Antigamente era uma atração típica em praças públicas que encantava crianças e adultos.

Sarreguemines (dicionário)

Sarreguemines (dicionário)

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Tipo de louça curiosa, exótica (faiança) que surgiu no final do século XIX na França, na cidade de Sarreguemines, De uso utilitário ( fruteiras, aparelhos de chá, jantar, café, floreiras etc), os objetos eram muito bem esmaltados e foram muito bem recebidos pelo público de uso campestre. A sua marca era “in cavo” (letras de forma gravadas na própria faiança ainda sem cozimento e sem banho final). Saladeiras e sopeiras aparecem com formas curiosas. Exemplo: um belo e amarelo melão, cuja metade se abre em tampa ou um présentoir (travessa que fica embaixo da sopeira) em forma de folha verde, recortada. Leiteira e bules aparecem em formas de animais, molhos de aspargos que se abrem pela metade e são usados como caixa para guardanapos. A excentricidade do formato das peças Sarreguemines atrai a cobiça de colecionadores originais e extravagantes. No começo de século passado (1900) a fábrica Sarreguemines criou objetos dentro do estilo Art Nouveau. Nos anos 1920, quando apareceram os primeiros vestígios do estilo Art Decó, apareceram peças neste estilo geométrico e com coloração característica amarela, vermelha, preto e branco – figuras são transformadas em objetos de uso: gatos, pássaros, galos, cachorros são usados a guisa de leiteiras e jarros d’água.

Black Bird, Porcelana (dicionário)

Black Bird, Porcelana (dicionário)

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Relativamente rara, este tipo de porcelana apareceu na Inglaterra, na Era Vitoriana, e tem coloração quase preta. Este tipo de louça foi comum no Brasil, na maioria das vezes em forma de aparelhos de chá e café e vasos. A decoração é simples, em esmalte policromo, cujo relevo dá um ar oriental em ouro filetado e flores em esmalte branco. Normalmente as peças não tem marca, tendo no verso apenas “Made in England”. Aparecem também alguns exemplares dessa louça com decoração romântica: galho de macieira com flores, onde se vê um pássaro colorido. Ignora-se o motivo da denominação “Black Bird” (pássaro negro) para este gênero de louça, pois não tem-se notícia da presença de pássaro negro na sua decoração, para justificar o nome. O “preto” está, entretanto, na coloração-base deste tipo de louça.

Wedgwood, porcelana; jaspe azul (dicionário)

Wedgwood, porcelana; jaspe azul (dicionário)

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Tipo de porcelana inglesa fundada , em 1759, por Josiah Weedgewood, na localidade de Staffordshire, inspirada nos motivos da antiguidade clássica. A manufatura ficou consagrada universalmente pelos trabalhos de gosto neoclássico em fosco azul. A este tipo de material é dado o nome de “jaspe azul”: figuras gregas, vasos, piras, frisos e figuras mitológicas são executados em branco, contrastando com a base azul.

O jaspe azul foi usado para inúmeras finalidades: placas para guarnecer portas de móveis, caixas de relógios, peças comemorativas de fatos históricos inglesas.

Atualmente continuam o fabrico de peças ao gosto antigo. Porém, em tonalidade azul mais forte, existindo ainda em tonalidades cinza-verde e alaranjado, sendo, no entanto, os jaspes azuis os mais característicos.

Limoges, porcelana (dicionário)

Limoges, porcelana (dicionário)

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Porcelana fina, de excelente qualidade, produzida na região de Limoges, na França. Não se refere a uma fábrica específica, e sim em várias fabricantes da região. Foi muito presente nas elegantes mesas brasileiras do século XIX até a Primeira Guerra Mundial (1914). A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges.  A decoração dessas porcelanas normalmente é decalcada e, algumas, são retocadas á mão: recebem o retoque de pincel e passam a impressão de terem sido totalmente pintadas à mão. A primeira fábrica de Limoges data de 1795.

As manufaturas francesas de Limoges, embora em número muito reduzido, continuam fabricando porcelanas com sua brancura característica, mas com forma bem mais moderna.

No Brasil, aparecem peças de toucador, vasos, serviços de jantar, chá e café, ânforas, relógios, fruteiras, lavatórios, jarros e bacias, etc.  No início do século passado aparecem ricos serviços para caça e peixe, normalmente com bordas recortadas e que receberam generosa decoração em ouro, às vezes em relevo mesmo. Muitos titulares do nosso Império tiveram seus serviços de Limoges, sempre monogramados e também brasonados, encimados por suas coroas de titulares.

Aparece também louças de Limoges pintadas a mão com decoração especialmente planejada, como serviços de peixe, com pinturas todas diferentes, tendo em cada prato um peixe pintado de qualidade diversa. Estas peças são quase sempre assinadas.

Vieux Paris, porcelana  (Velha Paris) – dicionário

Vieux Paris, porcelana (Velha Paris) – dicionário

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Pertencentes à Época Romântica (1820 a 1860), as porcelanas Vieux Paris (Velha Paris) têm origem não só francesa, mas também austríacas e inglesas. Sob esta denominação aparecem vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. A decoração é com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. Peças inteiras ou, às vezes, compostas de pé e corpo, que são soldados com a própria porcelana. As cores da decoração são alegres (rosa vivo, amarelo, bordô, verde, azul celeste e ouro) onde dentro de reservas debruadas de frisos pretos, aparecem figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, pássaros e flores.