Faiança (dicionário)

Faiança (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

faiança é uma forma de cerâmica branca (barro vidrado e decorado), que possui uma massa  menos rica em caulim do que a porcelana. Por isso, está associada às argilas mais plásticas. São massas porosas de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. Os produtos de faiança são compostos de massas semelhantes ao grês (matérias-primas menos puras). As peças de faiança são fabricadas a temperaturas inferiores a 1250 °C.  Caracterizam-se pela menor resistência do que as porcelanas e o grês. Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc.

Ver “Cerâmica

Étagère ou Etager (dicionário)

Étagère ou Etager (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Tipo de móvel decorativo para sala de jantar constituída de prateleiras que serve também de aparador para objetos, serviço de mesa, livros, bibelôs etc. Pode ter gavetas, portas e espelho. É usado em residências, empresas ou lojas para armazenar objetos. Geralmente é feita de materiais nobres.

Estilo Rainha Ana (dicionário)

Estilo Rainha Ana (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Inglaterra (1702 a 1714). Sucede o estilo Barroco. As linhas dos móveis são, porém, menos maciça. Os pés das mesas e cadeiras passam a ser em cabriolé: As pernas com “joelho” curvado para fora e “tornozelo” curvado para dentro. As patas representam garras segurando uma esfera. Mesas de cartas e de jogos foram elaboradas, seguindo o estilo Rainha Ana e se popularizaram em meados do século XVIII em residências e casas de diversão. As mesas e bancos tem 3 pernas, Foram criadas também mesas em meia-lua, para serem colocadas rente à parede.

Estilo Luís XV (dicionário)

Estilo Luís XV (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Estilo que ficou em evidência de 1723 a 1770, na França. Também conhecido por estilo rococó. Abandona as formas severas e monumentais. As linhas retas dos móveis do estilo Luiz XIV são substituídas pelas linhas sinuosas das conchas, flores em cestos, cascatas de água. A bronzeria é amplamente utilizada nos móveis, que agora têm pequenas dimensões. Os elementos dourados continuam em evidência. A marqueteria passa a ser colorida em forma de ramos, flores e troféus na frente de cômodas e tampos de mesas. A laca é muito empregada. As pernas dos móveis terminam em linhas arredondadas e aplicações em bronze.

Estilo Luís XIV (dicionário)

Estilo Luís XIV (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Período do Rei-Sol, da França. Os móveis desse período têm inspiração na Antiguidade clássica: couraças, escudos, cornucópias, esfiges, grifos, cavalos alados, águias, golfinhos, leões, liras e cítaras e possuem também símbolos da monarquia francesa: coroas, cetros, lírios emoldurados por palmas, coroas de louros e conchas. Não faltam elementos extraídos da arquitetura clássica: balaustres, cariátides, medalhões e pilastras. Materiais utilizados: os mais suntuosos possíveis, abusando das marqueterias em bronze e prata, casco de tartaruga, incrustrações em osso e madrepérola que formam embutidos em madeiras preciosas. Os móveis têm aspecto compacto e maciço. Quase arquitetônico. Charles Boulle foi um dos mais importantes ebanistas desse período. (abaixo: gabinete desenhado por Charles Boulle para o Rei-Sol).

Gueridón (dicionário)

Gueridón (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Tipo de mesa pequena de apoio (lateral) e de formato arrendondado. Normalmente possui um tampo de mármore e pode conter um único pé central. Há modelos constituídos de quatro pés, e às vezes com um segundo tampo (prateleira) mais abaixo. Os modelos franceses e ingleses têm a decoração muito rica em bronze, marqueterie e parqueterie.

Bricabraque (dicionário)

Bricabraque (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

É o estabelecimento comercial de compra e venda de móveis e objetos usados (de brique); brique, casa de belchior… Pode ser também o conjunto de objetos usados (roupas, móveis, enfeites etc.), de proveniências e épocas várias.

Retrô (dicionário)

Retrô (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Retrô significa “para trás”. Em resumo, é uma releitura do passado, uma retrospectiva daquilo que já foi visto há alguns anos. É um produto ou peça lançada atualmente mas que tem aparência de antiga: uma releitura perfeita de estilo passado.

Ver VINTAGE

Vintage (dicionário)

Vintage (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo,

VINTAGE, em inglês, significa VINDIMA. Ou seja, a época em que as uvas estão MADURAS. Prontas para serem colhidas. A palavra VINTAGE, portanto, tem inspiração na Natureza e no mundo da decoração, das antiguidades, significa peças MADURAS (não são mais simplesmente usadas e também não são tão antigas assim. Estão naquela fase da MATURIDADE. Ou da Boa Idade, como as uvas. É curioso que, no Brasil, a palavra não é bem compreendida. Por isso, muitas vezes é confundida como peças dos anos 20, por causa do prefixo VINT. Mas como dissemos, VINTAGE vem do inglês. São peças  genuinamente antigas (autênticas) e de valor incontestável. A popularidade do design vintage se deve à raridade e ao valor histórico e nostálgico agregado aos itens. Há, portanto, um certo apelo emocional que remete à nossa infância ou alguma década específica. Se fôssemos qualificar os móveis e objetos pela IDADE, poderíamos classificá-los em 5 grandes categorias: NOVOS – USADOS – VINTAGE – ANTIGOS – ARQUEOLÓGICOS.

Na decoração vintage, os móveis e objetos como porcelanas, cristais, luminárias, eletrodomésticos, embalagens etc. são originais da época, podendo ser encontrados ou garimpados em antiquários ou lojas do gênero. Diz-se de produto antigo e de excelente qualidade. Ver “RETRÔ“,

Estilo Isabelino; xícara isabelina (caipira) – dicionário

Estilo Isabelino; xícara isabelina (caipira) – dicionário

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Incomuns, devido à sua decoração farta, exuberante e em altos-relevos, ao que se sabe, as peças do estilo Isabelino ganharam esse nome (ou apelido) no século XIX, justamente porque a Rainha Isabel II (da Espanha), tinha o hábito de presentear seus amigos e visitantes com xícaras que traziam elementos que lembravam o sentimentalismo, o amor, o carinho. Lembrando que em meados do século XIX estávamos no apogeu no Romantismo, no mundo. Então corações e muitas flores multicoloridas em alto-relevo, e também palavras positivas, como amizade, felicidades, bons annos (no português da época com 2 s), amor, saudade entre outras eram aplicadas na parte principal na decoração dessas curiosas peças. Quando exportadas para países como Uruguai e Argentina, recebiam dizeres em espanhol: Recuerdo, No Olvides, Amistad…  Fabricadas na segunda metade do século XIX até o início do século XX, a peças isabelinas mais tradicionais eram as xícaras e os vasos. A fábrica Otto, na Alemanha, produziu e exportou (inclusive para o Brasil) xícaras nesse estilo. Sob encomenda, naturalmente, recebiam as palavras escritas em português. Curiosamente aqui no Brasil, em algumas regiões como interior de Minas e SP, essas xícaras receberam um apelido carinhoso: são as xícaras “caipira”. É que para alcançar o relevo intenso das flores, na sua confecção, eram utilizadas bisnagas de confeiteiro!! As flores, depois, eram coloridas e as peças recebiam vitrificação. Tudo feito como se fosse um belo bolo de aniversário. E era comum os aniversariantes serem presenteados com esse belo modelo de xícara. Na década de 30 do século passado elas foram fabricadas, inclusive aqui no Brasil, pois caíram no gosto e fascínio popular. Mas depois da II Grande Guerra, as Xícaras Isabelinas sumiram das prateleiras. Toda a produção foi interrompida no mundo inteiro. Por isso, hoje em dia, elas são ítens raros e o mais interessante é que elas retratam uma época. Um tempo e o gosto de uma rainha: Isabel II, da Espanha.