Mariquita ou Half-doll (dicionário)

Mariquita ou Half-doll (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Tipo de boneca de meio-corpo (da cintura para cima, sem pernas) quase sempre em porcelana ou biscuit, para que pudessem decorar algo útil: porta-joias, caixas de pó e almofadas, por exemplo. Algumas destas peças têm as pernas avulsas (em porcelana) para serem anexadas ao meio-corpo. Neste caso o objetivo é dar a impressão que a dama está sentada sobre a caixa. A maioria das mariquitas foram produzidas na Alemanha, por empresas como a Dressel & Kister, FW Goebel, Ernst, Bohne & Sohne, Heubach, Hertwig, Karl Schnider e muitos outros no primeiro quartel do século XX.

Mata-borrão (dicionário)

Mata-borrão (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Instrumento de escritório (geralmente de madeira, metal, baquelite ou mármore) em formato de meia-lua, usado para absorver a tinta fresca (de caneta-tinteiro ou pena). Na sua base é afixada uma cartolina absorvente que é pressionada sobre as linhas recém escritas. Caiu no desuso com a popularização da caneta esferográfica.

Mancebo (dicionário)

Mancebo (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

A palavra mancebo vem do latim, mancipus, que significa serviçal doméstico. Tipo de cabideiro antigo de pé. Usualmente são feitos de madeira, na qual são encaixados diversos braços que servem para pendurar roupas, chapéus e toalhas, por exemplo.

Madrepérola (dicionário)

Madrepérola (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Substância dura, rica em calcário, produzida por alguns moluscos, no interior de sua concha, que é utilizada na fabricação de bijuterias e marchetaria. A madrepérola pode refletir diferentes frequências da luz, de acordo com a maneira como é iluminada. Por isso, é iridescente: pode apresentar cores e tonalidades variadas: rosas, azuis, verdes e amarelos.

A madrepérola foi muito utilizada na decoração de peças e móveis antigos: tampos de mesas, confecção de bijuterias, castiçais, botões de vestuário, binóculos, capas de livretos e também em instrumentos musicais: o profissional (luthier), a utiliza para marcar o braço de violões, violoncelos etc com pequenos cilindros.

Louça ágata ou ferro esmaltado (dicionário)

Louça ágata ou ferro esmaltado (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

A louça ágata apareceu no mercado nacional como uma alternativa mais econômica às caras e pesadas panelas de ferro de modelos importados. A base da peça é em ferro, que recebe uma camada de esmalte e que, depois de queimada em alta temperatura, adquire o aspecto vitrificado (esmaltado).

Encontram-se bules antigos, açucareiros, panelas, bacias, jarras, tarros etc em cores variadas: brancas ou coloridas. Alguns utensílios de cozinha recebiam decoração (pintura) singela quase sempre floral. Raramente vemos pássaros ou outros motivos. Estas peças decoradas precisavam ir ao forno, portanto, duas vezes. Primeiramente para a primeira pintura (base) e depois para queimar e fixar a decoração.

A camada de esmalte que reveste o metal, além de decorativa, também facilita a limpeza (lavagem). Por isso foram fabricados também fogões em louça ágata. Com o uso (aquecimento e resfriamento) ou quedas acidentais, o esmalte às vezes se rompe e a peça adquire características bem próprias: aparece a base preta do metal onde a louça “descascou ou trincou”. A fabricação de louça ágata continua modernamente, mas não segue os mesmos padrões de antigamente.

Ex-libris (dicionário)

Ex-libris (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Tipo de etiqueta impressa por qualquer meio mecânico – de gravura a impressão digital, de forma e dimensões variadas, normalmente não ultrapassando um quarto de página. De preferência é executada em papel de qualidade extra, geralmente branco ou de cor clara e neutra, com a impressão em preto ou, mais raramente, em cores, sobretudo os heráldicos. Traz o nome do proprietário e, muitas vezes, uma ilustração, com temas variados e frequentemente de grande beleza artística. Muitas vezes são encomendados a desenhistas; mais raramente, pelo próprio dono. A imagem representada revela muito da mentalidade de seu possuidor e até mesmo do ambiente, acusando os gostos e costumes de certa época, grupo social ou cultura.

Estereoscópio (dicionário)

Estereoscópio (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Instrumento inventado pelo físico Charles Weatstone (em 1938) destinado a observar, através de objetiva binocular,  pares de fotografias ou imagens resultando numa impressão mental de relevo ou visão 3D (tridimensional). Na sua construção são utilizadas lentes, espelhos e prismas.

Decapê (dicionário)

Decapê (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Técnica de pintura semelhante à pátina. A diferença entre a pátina e o decapê é que o na pátina o efeito é produzido com tinta. Já no decapê produz-se um relevo com massa. O decapê é bem menos usado e em alguns casos produz um efeito bem rústico.

Ambrótipo (dicionário)

Ambrótipo (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Ambrótipo (do grego ambrotós – imortal , e tipos – registro, impressão) é uma imagem fotográfica positiva sobre placas de vidro, usando uma variação do processo de prata coloidal (no caso, para obter imagens positivas). Método antigo, surgiu no início na década de 1850 como alternativa ao darregueótipo. Além de ser mais barato, não possuía o efeito espelhado deste, e não oxidava, daí o nome “imortal”. No entanto, as imagens produzidas tinham menos contraste, luminosidade e resolução. A imagem era revelada, e, logo depois, o verso da placa de vidro era pintado de preto. Outra alternativa possível era o uso de vidro colorido escuro. O uso da cor rubi dava às imagens o aspecto de vida. Outras cores, em especial o verde, também eram usadas. Também era usado papel ou tecido, proporcionando textura. O efeito era mais ou menos tridimensional, dando a ilusão de profundidade e vida. Também podia ser colorida à mão. A imagem fotográfica, que ficava na superfície, era protegida por um verniz, ou mesmo por um vidro cimentado à base de resinas (o que acabava escurecendo a imagem). O ambrótipo, assim como o daguerreótipo e, mais tarde, ferrótipo, produzia imagens únicas, irreprodutíveis. Com o passar do tempo foi superando o daguerreótipo em popularidade (muitos não gostavam da superfície espelhada do último). Por fim, ambos foram suplantados pelo ferrótipo e outros processos, que geralmente produziam resultados inferiores, mas eram mais baratos, além de (muitos) permitirem a impressão de múltiplas imagens. Atualmente, muitos fotógrafos alternativos estão utilizando o método, devido aos efeitos únicos, impossíveis de se obter pelos métodos modernos.

Darregueótipo (dicionário)

Darregueótipo (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

(Do francês daguerréotype): Primeiro processo fotográfico que se tornou popular. Foi divulgado pela primeira vez em 1839. O nome se deve ao seu inventor: Louis J. M. Darregue. Uma imagem é afixada sobre uma placa de cobre polido e recoberta com uma película fina de banho de prata. Sob o vapor de iodo formava-se uma superfície espelhada. O resultado é que a imagem é positiva e negativa ao mesmo tempo. Diz-se negativa, mas dependendo do ângulo em que ela é observada. Trata-se de imagens únicas, fixadas diretamente sobre a placa final, sem o uso de negativo. Nos primórdios da técnica da daguerreotipia eram necessários cerca de 10 minutos de exposição sob forte luz solar para obter uma imagem satisfatória. Por isso, era difícil tirar retratos, e como as pessoas se moviam as ruas pareciam desertas nas fotografias. As primeiras figuras humanas registadas em fotografia foram as de um engraxador e seu cliente, que permaneceram na mesma posição até que a sua imagem ficasse visível. Antes que a competição entre fotógrafos e outros avanços técnicos baixassem o preço dos daguerreótipos, a grande maioria dos clientes destes estúdios pertencia à burguesia. Pouco depois da invenção do daguerreótipo, estas imagens tornaram-se num elemento essencial de qualquer interior doméstico burguês.

O sujeito que aparece numa esquina e o seu engraxate, no canto inferior esquerdo dessa antiga fotografia, entrariam para a história, anonimamente, como os primeiros seres humanos a terem suas imagens registradas em uma “foto”, no longínquo ano de 1838.

CUIDADOS NA PRESERVAÇÃO: Os daguerreótipos são muito frágeis. A superfície é facilmente riscada e estão sujeitos à oxidação. Por esses motivos devem ser encapsulados e conservados com cuidado.

Ver ambrótipo