Stanhope, Stanhoscópio ou joia óptica (dicionário)

Stanhope, Stanhoscópio ou joia óptica (dicionário)

Stanhope, Stanhoscópio ou joias ópticas são dispositivos ópticos que permitem a visualização de microfotografias sem o uso de um microscópio. As microfotografias, gravadas em pequenas placas de vidro, foram criadas em 1851 pelo britânico John Benjamin Dancer, usando a mesma técnica dos ambrótipos. Mas para a visualização delas, era necessário um microscópio, que na época era um instrumento caro e acessível a poucos. Em 1857, o fotógrafo e inventor francês René Dagron resolveu esse problema, elaborando um método de montagem das microfotografias na extremidade de uma pequena lente cilíndrica. Os Stanhopes adornaram pingentes, anéis e outas peças de joalheria. Existiu uma fábrica francesa de violinos que colocava Stanhopes nos arcos, e geralmente exibiam imagens de compositores famosos. Em 1862, Dagron exibiu os dispositivos na Exposição Internacional em Londres, onde obteve uma menção honrosa e os apresentou à Rainha Vitória. São peças raras e colecionáveis.

Escalfeta (dicionário)

Escalfeta (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

A escalfeta é um objeto que serve para aquecer as mãos ou os pés. As escalfetas antigas eram aquecidas com brasas em seu interior, e eram feitas de metal com a tampa cheia de furos. Haviam modelos com um longo cabo de madeira, próprios para aquecer a cama antes de dormir. As escalfetas modernas ou mais recentes funcionam com aquecedores elétricos, e geralmente são em metal e madeira.

Quinteiro (dicionário)

Quinteiro (dicionário)

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Quinteiro é o nome dado a um conjunto de pequenos recipientes, geralmente feitos de bronze, que eram utilizados para medir porções de ouro em pó. Serviam para a retirada do quinto, parte do ouro cobrado a título de imposto por Portugal. Assim, surgiu a expressão quinto dos infernos.

Burra ou burras (dicionário)

Burra ou burras (dicionário)

 

 

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“Burra” ou “burras” é uma caixa antiga pesada em metal em forma de arca ou cofre usado para guardar objetos de valor e dinheiro. Tem sempre uma alça e, naturalmente, fechadura com chave. As pessoas mais cautelosas, tomavam o cuidado de parafusa-la (no chão ou num esconderijo). É o precursor do cofre. Daí surgiu a expressão, antiga “Estar de burras cheia” que, nada mais é do que estar rico, com bastante dinheiro ou posses. Esta expressão ainda é utilizada em algumas regiões do interior do Brasil.

Gomil ou jarro com bacia (dicionário)

Gomil ou jarro com bacia (dicionário)

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Um gomil é um jarro acompanhado de uma bacia, que foi usado para a higiene pessoal antes da existência ou da disponibilidade de água encanada. Geralmente ficava em penteadeiras ou móveis chamados de lavatórios, que possuíam espelho e tampo em mármore. Muitas vezes, os jarros com bacia faziam conjunto com outras peças de higiene e beleza, como saboneteiras, penteiras e perfumeiros. Foram produzidos gomis dos mais variados materiais, como porcelana, prata e ferro esmaltado, acompanhando o estilo de cada época. Hoje o gomil é uma peça decorativa de grande destaque, sendo usado como centro de mesa, vaso para flores ou mesmo compondo cenários em museus, junto com outras peças que caíram no desuso.

Présentoir (em francês): presentoá / presentoar (dicionário)

Présentoir (em francês): presentoá / presentoar (dicionário)

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Présentoir, em francês significa SUPORTE. Palavra “aportuguesada” para presentoá ou presentoar. Trata-se de uma bandeja (geralmente em formato ovalado ou redondo) que forma conjunto com a peça que é sobreposta ao présentoir, conferindo elegância e equilíbrio à mesma. Semelhante ao píres de uma xícara, no caso de molheiras, sopeiras e compoteiras, o présentoir tem a função de impedir que o caldo pingue na mesa, ao servir-se. Já nos centros de mesa tem a função de enobrecer e realçar o objeto, conferindo-lhe leveza. Outras peças antigas também PODEM ser providas de présentoir: galheteiros (porta-temperos), porta-garrafas, bules, etc. A maioria dos présentoirs são soltos (avulsos). Mas algumas peças têm o seu presentoir anexado (fixo), formando uma só peça.

Espuma do mar ou sepiolita (dicionário)

Espuma do mar ou sepiolita (dicionário)

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A sepiolita é um mineral de cor branca e textura macia, que foi e ainda é utilizado principalmente para o fabrico de cachimbos. Devido à sua baixa densidade e alta porosidade, a sepiolita pode flutuar na água. Às vezes é encontrada flutuando nas águas do Mar Negro,  entre a Ásia e a Europa, o que lhe rendeu o nome popular de espuma do mar. O primeiro registro do uso da espuma do mar para o fabrico de cachimbos foi em torno de 1723, rapidamente se tornando muito valorizada devido à sua natureza porosa, resistência ao calor e retenção de umidade. Os cachimbos antigos geralmente apresentam belas esculturas. Com o uso constante, a espuma do mar escurece com a absorção do tabaco e outras substâncias do fumo, tornando-se amarelada e podendo assim ser confundida com o marfim ou o âmbar fosco.

Arte Naïf (dicionário)

Arte Naïf (dicionário)

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Arte Naïf é uma classificação que designa artistas autodidatas que inventam um jeito pessoal de expressar suas emoções. A falta de técnica inicial vai sendo contornada com a vontade de se aperfeiçoar ao longo de anos de prática. A palavra naïf é um termo francês que significa ingênuo ou inocente; portanto, a “arte naïf” é todo produto artístico de natureza simples que demonstra uma criatividade autêntica baseada na simplificação de elementos decorativos a níveis brutos, espontâneos, puros ou coloridos.

Millefiori (dicionário)

Millefiori (dicionário)

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Millefiori é o nome dado à técnica de decoração de vidro na qual são produzidos pequenos discos com padrão decorativo diverso, se assemelhando a flores. É na Itália que existiu e ainda existe a maior produção, mais precisamente em Veneza e Murano. As flores são reunidas e fundidas com o vidro derretido, formando mosaicos coloridos. Daí o nome em italiano millefiori: mille (milhares) e fiori (flores). As peças mais características encontradas com a decoração de millefiori são os pesos de papel, que não raramente formam belos padrões com o alinhamento das flores, tal como mandalas. Também são encontrados vasos, luminárias e tulipas, além das tradicionais contas de colar e pingentes.

Alfinete de chapéu ou maromba (dicionário)

Alfinete de chapéu ou maromba (dicionário)

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Os alfinetes de chapéu ou marombas são alfinetes decorativos que foram muito usados no final do século XIX e início do século XX, especialmente na Era Vitoriana e na Era Eduardiana. Os chapéus grandes e muito decorados estavam na moda, e as marombas serviam para segurar o chapéu na cabeça, geralmente preso no cabelo. Mas também serviam para segurar os extravagantes enfeites de chapéu da época: flores artificiais, penas e até mesmo pequenos animais empalhados. Por outro lado, as marombas ganharam fama por se tornarem “armas” de defesa das mulheres, visto que algumas revidavam com espetadas os assédios ou outros abusos que estavam sujeitas a sofrer. Por isso, no início do século XX houve uma restrição de tamanho dos alfinetes, para evitar que fossem usados para este fim. Os alfinetes mais longos são, portanto, mais antigos, e foram produzidos com as mais diversas decorações, como pedras preciosas, contas de vidro, detalhes em latão, banho de ouro, etc.