Louça trigo (dicionário)

Louça trigo (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES.  Não fazem parte do nosso acervo!

Tipo de louça que se caracteriza pela brancura das peças: nenhuma outra cor é utilizada na decoração que é constituída tão somente de ramos de trigo em baixo-relevo. Aparecem açucareiros, xícaras, bules, leiteiras, terrinas, pratos, travessas e até urinóis. Normalmente a  louça trigo era fabricado pela empresa inglesa Johnson Bross, mas também encontramos exemplares nacionais neste tipo de louça.

Caneta de pena ou caneta pena (dicionário)

Caneta de pena ou caneta pena (dicionário)

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Antigamente as penas de aves faziam as vezes de canetas: a ponta da pena era mergulhada na tinta para escrever. Posteriormente uma ponteira metálica em forma de pena foi adaptada à pena (ou caneta) para facilitar a escrita, conferindo-lhe um aspecto mais preciso. As canetas de pena antigas, portanto, NÃO POSSUEM um reservatório (em seu interior) para armazenamento da tinta, diferentemente da caneta-tinteiro.

Caneta-tinteiro (dicionário)

Caneta-tinteiro (dicionário)

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Espécie de caneta que contém um RESERVATÓRIO RECARREGÁVEL para a tinta. Nos primeiros anos do século XX ainda eram usadas as canetas simples (caneta de pena) de molhar no tinteiro. Nesta época as carteiras escolares possuíam um orifício onde se colocava o tinteiro. Os modelos com reservatório são mais recentes. As canetas-tinteiro usam tinta à base de água e pigmentos colorantes, entre eles a NANQUIM.

Borda fenestrada, rendada ou vazada (dicionário)

Borda fenestrada, rendada ou vazada (dicionário)

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Técnica decorativa que algumas fábricas de porcelanas empregam (empregaram) para adornar e valorizar pratos, cestas, fruteiras, conferindo rico detalhe à porcelana, mais propriamente em sua borda (margem), com desenhos vazados. Essas peças são popularmente conhecidas como peças “com borda rendada” (ou vazada). A palavra fenestra significa “abertura”. Em antiguidades é comum encontrarmos objetos rendados em porcelanas de procedência alemã (Bavária, Schumann), mas indústrias nacionais como a Porcelana Schmidt e outras, também confeccionaram belos exemplares com borda vazada.

As Três Graças (dicionário)

As Três Graças (dicionário)

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De acordo com a mitologia grega, as graças (Cárides) são as deusas (filhas de Zeus e Eunômia) que representam sentimentos e virtudes nobres como o encanto, a concórdia, a gratidão, a prosperidade familiar e a sorte. Em outra versão, elas são filhas de Zeus com Hera: são elas que espalham a alegria na natureza e no coração dos homens, e até no dos deuses. 

Dotadas de beleza ímpar, eram as três dançarinas (musas) das festas no Monte Olimpo e se tornaram símbolo da harmonia do mundo clássico. Atribui-se às Graças toda a espécie de influências nos trabalhos do espírito e nas obras de arte. Por isso são referenciadas pelas danças, corais e também pela música. Nas primeiras representações plásticas, elas apareciam vestidas. Posteriormente, entretanto, foram representadas como jovens desnudas e de mãos dadas. São representadas em grupos escultóricos ou em pinturas. Inspiraram obras célebres como “A primavera”, de Botticelli,  “As Três Graças”, de Rubens e a escultura de Antonio Canova.

Rebis, porcelana (dicionário)

Rebis, porcelana (dicionário)

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A Indústria e Comércio de Porcelana Rebis Ltda foi uma fábrica de porcelana brasileira criada em 1956 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As mais notáveis e características peças de porcelana produzidas pela fábrica foram bibelôs de damas, bailarinas e cavalheiros que possuíam detalhes em tule porcelanizado (rendado). Essas rendas eram feitas com uma técnica que envolvia mergulhar um tecido de algodão na barbotina, que é a massa líquida da porcelana, e esse tecido era modelado e dava forma para os vestidos, golas e mangas das roupas dos bibelôs. O bibelô era então levado ao forno e o tecido desaparecia incinerado, deixando a porcelana com o aspecto de renda, no formato em que o tecido foi moldado. O nome Rebis é um acrônimo das iniciais dos sobrenomes dos primeiros sócios da empresa: Res, Bilan e Stener.

Palmatória (dicionário)

Palmatória (dicionário)

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Peça (geralmente circular) de madeira e provida de um cabo. Era utilizado para bater na palma da mão de pessoa castigada. Este instrumento foi muito utilizado no passado nas escolas pelos professores a fim de castigar alunos. Algumas palmatórias podem conter furos no círculo, a fim de aumentar a sensação dolorosa. Desde os anos 70, seu uso é considerado crime no Brasil.

Castiçal palmatória (dicionário)

Castiçal palmatória (dicionário)

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Tipo de castiçal baixo dotado de pequeno elo (alça) por onde passa o dedo indicador. O polegar pressiona o castiçal (para baixo) e os outros 3 dedos formam uma base: o castiçal fica na PALMA da mão para ser transportado.

Monóculo (dicionário)

Monóculo (dicionário)

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Tipo de lente corretiva utilizado para corrigir a visão em apenas um olho. É constituída por uma lente circular, geralmente com um fio ao redor da circunferência do anel que pode ser associado a uma corda. A outra extremidade da corda é então ligada ao vestuário em uso para evitar a perda do monóculo. A origem da palavra vem do grego: mónos, único e do Latil oculu, olho. O monóculo também serve para ver ao longe coisas que não conseguimos avistar.

Nas décadas de 70 e 80 tornaram-se populares os monóculos que são instrumentos para apreciação de fotografia: era extraído uma parte do “negativo” do filme, e assim inserido na parte branca e depois no visor você  conseguia ver a foto quando olhasse para a luz.

Santo do pau oco (dicionário)

Santo do pau oco (dicionário)

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Santo do pau oco é uma expressão popular utilizada no Brasil para designar pessoas dissimuladas, cuja origem mítica é derivada de aspectos históricos.

Segundo o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou pó ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas como esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando.

Essa versão é tida como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse tipo de imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse tipo de imagem era feito pelos mesmos motivos que na Europa, onde, desde a Idade Média, as esculturas em madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e ficassem mais leves