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É o encosto da cadeira ou poltrona. Antigamente as cadeiras tinham espaldares em ângulo reto (90 graus) ou quase reto. Modernamente as cadeiras tem formato mais anatômico, mas que nem sempre traduz em saúde para a coluna (cervical e lombar).
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O Estilo Georgiano está compreendido no período barroco: a dinastia dos Georges (1714 a 1811) inclui o Barroco tardio, o Rococó e o Neoclássico até o período da Regência.
A construção é robusta, mas nem sempre com boas proporções. As pernas são “cabriolet”, ou seja, para fora, na altura do joelho e para dentro na altura do tornozelo. Mas também encontram-se peças que obedecem o estilo Georgiano e que tem as pernas retas. A ornamentação é simples, quase sempre determinada por uma escultura. As cadeiras têm assento estofado e encostos mais largos na parte superior do espaldar. A madeira preferida era o mogno.
Uma decoração muito eclética pode ter um resultado um tanto quanto confuso (ver primeira foto).
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Padrão de móvel português da segunda metade do século XVIII. De influência rococó, especialmente de origem inglesa (Georgiano, Chippendale), com leve influência nos ornatos franceses. Os móveis têm pernas delgadas, levemente arqueadas, o espaldar em linha sinuosa. Uma mistura de palmas e ramagens floridas partem, em geral, de um núcleo em forma de tulipa, formando vazados e recortados. No Brasil, Aleijadinho é o ícone maior do estilo.
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São pequenos bastões de madeira usados no lugar dos pregos.
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Técnica de marcenaria muito comum na construção da parte interna das gavetas dos móveis: entalhe em que encaixa a espiga para formar uma junta de espiga e encaixe. Este tipo de acabamento não só dá maior resistência à peça, mas também valoriza muito o móvel.
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Seu período em Portugal e no Brasil é de 1780 a 1825. Não existiu, no Brasil, um centro de fabricação desse mobiliário, ainda que encontremos em todo o país peças desse estilo. É uma mescla de estilos, inspirada nos móveis ingleses, o rococó de D José e também Luís XV e Luís XVI. Possui linhas simples e retas. Às vezes possui marqueterie, e a madeira geralmente tem brilho ou alto-brilho; aparece uma mistura com grinaldas de flores e pássaros (Bahia), frutos (Pernambuco) fios de pérola, laços de fita, palmas aquáticas e junquilhos. As talhas só vão aparecer como guarnição das cabeceiras das camas de encosto sextavado. Nestas, guirlandas de folhas e flores vão aparecer entrelaçadas, bem ao gosto da época. O jacarandá e o vinhático são as madeiras mais empregadas.
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Elemento decorativo em forma de espiral muito comum no reino animal e que lembra um caracol (caramujo). É muito empregado para dar arremate (acabamento) aos capitéis de colunas jônicas, da Grécia antiga. Mas é também um dos símbolos da arquitetura barroca.
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Estilo artístico que floresceu na Europa ocidental no século XVIII, no final do Período Barroco, até o início do pré-romantismo. A principal característica é o excesso de ornamentos, rebuscados e dourados. O termo deriva de “rocaille”, que significa caracol, concha.
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Técnica milenar que mistura cola e papel amassado formando uma massa que é moldada que, depois de seca fica muito dura, forte e durável. Este material esteve muito em voga no século XIX. Criaram-se bonecas, brinquedos, castiçais, molduras, espelhos, máscaras venezianas e até mesmo acabamentos na superfície de móveis desse material que eram frequentemente laqueados de preto e decorados com madrepérola.