Corbel (dicionário)

Corbel (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Arquitetura: corbel (ou console) é uma peça estrutural de pedra, madeira ou metal que se projeta de uma parede para em forma de suporte. O corbel é um pedaço sólido de material na parede, enquanto um console é uma peça aplicada à estrutura.

Cloisonné (dicionário)

Cloisonné (dicionário)

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Cloisonné (lê-se cloazonê) é um tipo de arte BIZANTINA (na região da atual Turquia), muito antiga com a qual se confeccionavam, principalmente, jóias e artigos religiosos.  No século XIV passou a ser produzida na China. Trata-se de uma técnica onde tiras bem finas de metal (geralmente bronze, como fios), são colados numa superfície metálica, que pode ser cobre, formando um desenho quase sempre floral ou geométrico e aparecem cenas orientais também. Ocorre que se formam vários pequenos compartimentos, como favos, que depois são preenchidos com uma pasta de esmalte vitrificado com várias cores e que depois é comprimida, queimada em forno para o esmalte se fundir e depois o objeto é polido. Fios de outro e de prata também foram muito utilizados nesta técnica, além de pedras preciosas e vidro. Neste caso, as peças precisam ser cuidadosamente cortadas ou moídas no formato exato da cada cloisón (favo). A arte do cloisonné continua sendo utilizada até os dias de hoje e é apreciada no mundo inteiro por sua delicadeza e efeito tão peculiar e único.

Chinoiserie (dicionário)

Chinoiserie (dicionário)

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Diferentemente do que normalmente as pessoas imaginam, CHINOISERIE (lê-se chinoásserie) não são produtos fabricados no oriente. Pelo contrário. São justamente aqueles com temática oriental e que foram feitos FORA do oriente. Fora do Japão ou da China, por exemplo. Os motivos orientais (gueixas, barcos chineses, o bambu, mandarins, pagodes, etc) servem de inspiração para a arte que é fabricada, criada, FORA do Oriente, Este nome surgiu no século XVIII na Europa, quando a arte chinesa serviu de inspiração para a criação de peças decorativas. Parece chinês, mas é feito na Europa. É uma Chinoiserie. Nos países luso-brasileiros, esta palavra de origem francesa foi traduzida por chinesice. O exotismo, a beleza e a singularidade da arte oriental serve de inspiração, foi e é copiada, muito imitada e apreciada. Se não é feita no Oriente, é uma CHINOISERIE.

Charão (dicionário)

Charão (dicionário)

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Aplicação repetida de várias camadas da seiva da árvore Rhus vernicifera sobre a madeira ou papel machê, o que resulta numa superfície dura, brilhante e decorativa. Os charões mais bonitos podem ter recebido até mais de 20 camadas de laca, o que torna o processo caro e demorado. A superfície final é polida. (ver também laca)

Cerâmica (dicionário)

Cerâmica (dicionário)

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Os objetos cerâmicos podem ser produzidos através da mistura de duas ou mais  ARGILAS  que, quando misturadas, irão adquirir uma característica própria e formarão a massa cerâmica. Porém, desde que sejam compatíveis entre si, as argilas ou massas cerâmicas podem ser utilizadas juntas para a execução de um mesmo corpo cerâmico. Há misturas com argilas de tons diferentes o que possibilita belos efeitos. Além das argilas existem outros materiais cerâmicos que, misturados às argilas, produzem as chamadas massas ou pastas cerâmicas. Alguns são adicionados como anti-plásticos e outros como fundentes. Os anti-plásticos reduzem o encolhimento das argilas quando secam, enquanto os fundentes abaixam a temperatura de vitrificação destas. Às massas cerâmicas pode-se adicionar Bentonite, Caulim, Carbonato de Cálcio, Quartzo, Dolomita, Feldspato, Talco e Chamote. Esses produtos são transformados pela ação do fogo e as temperaturas de cozimento variam de 900°C a 1000°C. As massas cerâmicas podem ser classificadas de maneira geral em dois grandes grupos: no primeiro estão as porosas (não vitrificadas). No segundo grupo, as vitrificadas. São compostas por diferentes argilas e outros materiais cerâmicos.

  1. PORCELANA – Composição: argilas brancas (de 30 a 65% de caulim)  + 20% a 40% de feldspato + 15 a 25% de quartzo. Há variações quando se fala de porcelanas especiais como as produzidas pela Manufatura Nacional de Sèvres, na França.
  2. LOUÇA – Composição: Granito, Pó de Pedra, Majólica ou Faiança são denominações especiais que caracterizam determinadas produções. A massa da louça é menos rica em caulim do que a porcelana e é associada a argilas mais plásticas, mais porosas e, portanto, mais frágeis às variações de temperaturas. São massas mais pesadas e de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. São mais frágeis e suscetíveis ao craquelê, fios de cabelo, trincas.
  3. GRÊS – Massa que queima alto como a porcelana e igualmente dura. Em sua composição não entram argilas tão brancas ou puras como na porcelana o que apresenta possibilidades de coloração avermelhada, branca, cinza, preto, etc. Depois de queimadas são impermeáveis, vitrificadas e opacas. A temperatura de queima vai de 1150°C a 1300°C.
  4. TERRACOTA ou ARGILA VERMELHA – Popularmente conhecida como barro. De grande plasticidade e em sua composição entram uma ou mais variedades de argilas. Produzidas sem tanta preocupação com seu estado de pureza, quando queimadas no máximo até 1100°C adquirem colorações que vão do creme aos tons avermelhados, o que mostra o maior ou menor grau da porcentagem de óxido de ferro. Formadas por argilas ferruginosas.
  5. FAIANÇA: forma de cerâmica branca (barro vidrado e decorado), que possui uma massa  menos rica em caulim do que a porcelana. Por isso, está associada às argilas mais plásticas. São massas porosas de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. Os produtos de faiança são compostos de massas semelhantes ao grês (matérias-primas menos puras). As peças de faiança são fabricadas a temperaturas inferiores a 1250 °C.  Caracterizam-se pela menor resistência do que as porcelanas e o grês. Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc.
  6. MAJÓLICA (do nome Maiorca, importante centro de produção hispano-árabe) é um tipo de cerâmica que surgiu na Itália logo após o Renascimento (entre os séculos XVI e XVII). Após o primeiro cozimento da cerâmica, a superfície (branca) é banhada por esmalte estanífero (óxido de estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda), que deixa a superfície vidrada: uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar diretamente pigmentos solúveis de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde, castanho, amarelo e vermelho. Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correção da pintura. A peça é então recolocada no forno com temperatura mínima de 850ºC para o acabamento final e a definitiva fixação das cores. O resultado são cores vivas, vitrificação, brilho intenso e impermeabilidade. A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura direta sobre a peça já vidrada.
  7. Biscuit (ANTIGO): tipo de cerâmica que foi ao forno, mas sem vitrificação ou aplicação de esmalte. Por sua natureza porosa, a cerâmica biscuit absorve água. A temperatura de queima de biscuit é geralmente de pelo menos 1000 ° C, embora temperaturas mais altas também são comuns.  A queima da peça provoca alterações físicas e químicas permanentes e que resulta num artigo muito mais duro e mais resistente, o qual ainda pode ser poroso.