Palmatória (dicionário)

Palmatória (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES.  Não fazem parte do nosso acervo!

Peça (geralmente circular) de madeira e provida de um cabo. Era utilizado para bater na palma da mão de pessoa castigada. Este instrumento foi muito utilizado no passado nas escolas pelos professores a fim de castigar alunos. Algumas palmatórias podem conter furos no círculo, a fim de aumentar a sensação dolorosa. Desde os anos 70, seu uso é considerado crime no Brasil.

Castiçal palmatória (dicionário)

Castiçal palmatória (dicionário)

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Tipo de castiçal baixo dotado de pequeno elo (alça) por onde passa o dedo indicador. O polegar pressiona o castiçal (para baixo) e os outros 3 dedos formam uma base: o castiçal fica na PALMA da mão para ser transportado.

Monóculo (dicionário)

Monóculo (dicionário)

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Tipo de lente corretiva utilizado para corrigir a visão em apenas um olho. É constituída por uma lente circular, geralmente com um fio ao redor da circunferência do anel que pode ser associado a uma corda. A outra extremidade da corda é então ligada ao vestuário em uso para evitar a perda do monóculo. A origem da palavra vem do grego: mónos, único e do Latil oculu, olho. O monóculo também serve para ver ao longe coisas que não conseguimos avistar.

Nas décadas de 70 e 80 tornaram-se populares os monóculos que são instrumentos para apreciação de fotografia: era extraído uma parte do “negativo” do filme, e assim inserido na parte branca e depois no visor você  conseguia ver a foto quando olhasse para a luz.

Santo do pau oco (dicionário)

Santo do pau oco (dicionário)

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Santo do pau oco é uma expressão popular utilizada no Brasil para designar pessoas dissimuladas, cuja origem mítica é derivada de aspectos históricos.

Segundo o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou pó ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas como esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando.

Essa versão é tida como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse tipo de imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse tipo de imagem era feito pelos mesmos motivos que na Europa, onde, desde a Idade Média, as esculturas em madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e ficassem mais leves

Pince-nez ou pincenê (dicionário)

Pince-nez ou pincenê (dicionário)

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Modelo de óculos usado do século XV até o início do século XX, cuja estrutura era desprovida de hastes. Sua fixação era feita apenas fixando-o sobre o nariz. Diferente dos Lornhons cujo modelo era dotado de haste lateral para ser colocado em frente aos olhos, o Pince-nez prendia seus aros como uma pinça a ossatura do nariz. O modelo foi superado pelos óculos de hastes modernos como os Numont cujos aros superiores ou inferiores eram finos e ofereciam leveza e segurança.

Peanha (dicionário)

Peanha (dicionário)

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Tipo de suporte (pequena estante ou pedestal) para acomodar e destacar estatuetas (figuras) religiosas (santos, cruz etc)

Davenport, escrivaninha (dicionário)

Davenport, escrivaninha (dicionário)

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Pequena mesa com uma área de trabalho de elevação inclinado preso com dobradiças à parte traseira do corpo. Ao levantar-se a área de trabalho, se acessa um grande compartimento com espaço de armazenamento para papéis e outros instrumentos de escrita, e espaços menores nas formas de pequenas gavetas e escaninhos. O Davenport tem gavetas sobre um dos seus lados, que são por vezes ocultados por um painel. A forma de mesa é distintivo; sua parte superior se assemelha a uma mesa antiga  de escola, enquanto o fundo é como metade dos suportes de uma mesa pedestal virado de lado. A adição das duas pernas em frente completa o efeito estranho.Esta mesa deve o seu nome a um capitão Davenport, que foi o primeiro a compor o design, a partir Gillows de Lancaster, no final do século XVIII. Esta forma mesa era popular durante o século XIX e houve inúmeras reproduções durante o século XX.

Realejo (dicionário)

Realejo (dicionário)

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Instrumento (espécie de órgão ou pianola mecânica portátil) que toca uma música predefinida quando se gira uma manivela que aciona simultaneamente foles e um cilindro dentado dotado de pontas metálicas que abrem as válvulas dos tubos do órgão, para a produção das diferentes notas. Antigamente era uma atração típica em praças públicas que encantava crianças e adultos.

Sarreguemines (dicionário)

Sarreguemines (dicionário)

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Tipo de louça curiosa, exótica (faiança) que surgiu no final do século XIX na França, na cidade de Sarreguemines, De uso utilitário ( fruteiras, aparelhos de chá, jantar, café, floreiras etc), os objetos eram muito bem esmaltados e foram muito bem recebidos pelo público de uso campestre. A sua marca era “in cavo” (letras de forma gravadas na própria faiança ainda sem cozimento e sem banho final). Saladeiras e sopeiras aparecem com formas curiosas. Exemplo: um belo e amarelo melão, cuja metade se abre em tampa ou um présentoir (travessa que fica embaixo da sopeira) em forma de folha verde, recortada. Leiteira e bules aparecem em formas de animais, molhos de aspargos que se abrem pela metade e são usados como caixa para guardanapos. A excentricidade do formato das peças Sarreguemines atrai a cobiça de colecionadores originais e extravagantes. No começo de século passado (1900) a fábrica Sarreguemines criou objetos dentro do estilo Art Nouveau. Nos anos 1920, quando apareceram os primeiros vestígios do estilo Art Decó, apareceram peças neste estilo geométrico e com coloração característica amarela, vermelha, preto e branco – figuras são transformadas em objetos de uso: gatos, pássaros, galos, cachorros são usados a guisa de leiteiras e jarros d’água.