ESBERARD, vidros (dicionário)

ESBERARD, vidros (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

A fábrica de vidros ESBERARD foi fundada no Brasil em 1878, pelo FRANCÊS Francisco Maria ESBERARD, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. A empresa copiou, através de moldes trazidos da Europa, tulipas, pratos, galinhas de vidro – utilizadas como mantegueiras, copos, garrafas, frascos, lustres, compoteiras etc. Estes objetos eram feitos em vidro branco, azul, verde, vermelho e em materiais “dourados” (carnival glass / amberina / vidro fogo). A empresa encerrou as atividades nos anos 20, em virtude de um incêndio na fábrica, provocado pelos fornos. Algumas peças têm a marca em alto-relevo: ESBERARD. A fábrica de vidros Esberard esteve ativa até cerca de 1940.

Picassa, bainha (dicionário)

Picassa, bainha (dicionário)

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Bainha PICASSA é o tipo de bainha para facas (ou faca + chaira) confeccionada em COURO e pode ter detalhes em metal (alpaca, prata ou ouro).

Dunquerque (dicionário)

Dunquerque (dicionário)

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Tipo elegante de balcão antigo (aparador) de uma ou duas portas decoradas com marqueteria, bronzeria ou espelhos. A madeira utilizada é sempre nobre: jacarandá, cedro, louro, carvalho, etc. Os dunquerques são, quase sempre, encimados por tampo de mármore e apresentam dimensões pequenas ou médias.

Paspatur ou Passe-partout (dicionário)

Paspatur ou Passe-partout (dicionário)

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Tipo de acabamento que fica entre a moldura e a tela de um quadro ou fotografia. Visualmente, tem o objetivo de valorizar uma obra de arte (tela), realizando uma transição harmônica entre a tela e a moldura. Tecnicamente, tem a função de não permitir o contato físico do vidro com a imagem impressa. Esse afastamento de cerca de 1,5 mm permite uma camada de ar protetora fundamental para a conservação da peça a longo prazo. Ou seja, Uma maior garantia de durabilidade de seu impresso, além da elegância na montagem de seu quadro. O material utilizado é quase sempre o papel-cartão (branco e, modernamente, colorido). Mas a madeira também pode servir para este fim.

 

Uralina ou vidro de Urânio (dicionário)

Uralina ou vidro de Urânio (dicionário)

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A uralina ou vidro de urânio é um tipo de vidro que contém uma certa quantidade de Urânio em sua composição, apresentando assim um brilho esverdeado muito característico. O fabrico de vidro de uralina caiu em desuso quando a disponibilidade de urânio para a maioria das indústrias foi severamente usada durante a Guerra Fria, e o controle sobre seu uso se tornou muito rigoroso. Peças de uralina possuem uma quantidade insignificante e portanto não radioativa do elemento químico em sua composição. As peças de uralina verdadeira ficam com intenso brilho verde quando estão sob efeito de luz negra.

NÃO PRECISA TER MEDO, NÃO! O vidro de urânio é ligeiramente radioativo, o suficiente para se detectar em contadores Geiger. Mas os níveis são quase iguais aos de aparelhos elétricos, como os fornos de microondas, que não representam nenhuma ameaça para a saúde.

Pantalha (dicionário)

Pantalha (dicionário)

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Tipo de aparado (acessório) que é colocado sobre lâmpadas (de abajures, apliques de parede e lustres) que objetiva “quebrar a luz”: deixá-la mais amena. Recurso utilizado para deixar ambientes internos mais aconchegantes (penumbra). Pode ser de tecido, pergaminho, vidro, opalina, alabastro, metal etc. A meia-pantalha é um recurso também utilizado em lustres e luminárias e que obstrui parcialmente a luminosidade.

Almofariz (dicionário)

Almofariz (dicionário)

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Tipo de pilão: Recipiente côncavo (em formato de tigela pequena) utilizado para macerar, ou seja amassar, esmagar pequenas quantidades de substância sólida para lhe extrair o suco através do uso de um bastão (pistilo). Antigamente era uma peça fundamental nas farmácias de manipulação. O almofariz é um instrumento comum em laboratórios químicos e farmácias, mas também utilizado na culinária. Materiais mais comuns: porcelana, louça, metais, pedra e madeira.

Bisotê ou Vidro Facetado (dicionário)

Bisotê ou Vidro Facetado (dicionário)

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Tipo de acabamento facetado ou chanfrado (corte obtuso) em vidros e espelhos. Bisotê ou biselado refere-se a um corte chanfrado nas extremidades do vidro ou espelho, que em seguida recebe um polimento, devolvendo a textura e o brilho natural, por meio de máquinas especiais.

Opalina (dicionário)

Opalina (dicionário)

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Tipo específico de vidro de grande valor e que composto de duas ou mais cores. Surgiu na cristaleira de Baccarat no ano de 1840, na França. E, curiosamente, foi um equívoco da manufatura que deu origem à opalina: a mistura de areias destinada ao fabrico de uma massa de cristal, repentinamente se apresentou com um colorido e decomposição de cor, meio nebuloso, que lembrava a OPALA (pedra que possui as cores iridescente). Daí o nome “Opalina”.
Tornou-se popular no período romântico e encontra-se, neste material, os mais diversos objetos: vasos, lustres, castiçais, caixas, frascos  para perfume, copos, jarros, etc. Além da Baccarat, outras fábricas fizeram cristal de opalina: São Luís, Clichy e, na Bélgica, Val Saint-Lambert.
As cores da opalina são poucas, embora de tonalidades variadas: as mais raras são as amarelas, cor de gema de ovo. As rosas aparecem em diversas tonalidades, desde o rosa intenso cor de goiaba, até o rosa seco. As verdes se apresentam na cor verde-alface, verde-folha e verde-água. As azuis vão desde o azul-cobalto (azul-real), ao azul-turquesa, ao azul-lavanda e levemente lilás. As mais comuns e menos valorizadas são as brancas que, como curiosidade, possui na sua composição o arsênico, um poderoso e fatal veneno. São peças raras devido às emendas feitas nas cores, pois cada peça de cor diferente tem que ter o ponto de fusão igual, para que não se rache, ao ser emendada. As opalinas douradas e pintadas à mão são ainda mais raras, pelo fato de a opalina não suportar o calor do forno para secar a pintura e sua decoração.
Por volta de 1870 vão aparecer, no auge da Era Vitoriana, as opalinas mais leves, com suas bocas plissadas, conhecidas pela denominação de opalinas da Boêmia: fruteiras, cornucópias, pratos, lustres e vasos que recebem essa decoração de gosto vitoriano; pássaros e flores, às vezes em relevo, principalmente a chamada flor-da-saudade, a fúcsia, a rosa-de-bess, os brincos de princesa e borboletas aparecem pousadas então, singelamente, nos galhos de flores. Surgem nesse período as opalinas duplas, feitas inicialmente em branco e depois capeadas de outra cor. Já no final da época Vitoriana, aparecem as opalinas inspiradas no “art-nouveau”.

Mariquita ou Half-doll (dicionário)

Mariquita ou Half-doll (dicionário)

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Tipo de boneca de meio-corpo (da cintura para cima, sem pernas) quase sempre em porcelana ou biscuit, para que pudessem decorar algo útil: porta-joias, caixas de pó e almofadas, por exemplo. Algumas destas peças têm as pernas avulsas (em porcelana) para serem anexadas ao meio-corpo. Neste caso o objetivo é dar a impressão que a dama está sentada sobre a caixa. A maioria das mariquitas foram produzidas na Alemanha, por empresas como a Dressel & Kister, FW Goebel, Ernst, Bohne & Sohne, Heubach, Hertwig, Karl Schnider e muitos outros no primeiro quartel do século XX.