Chinoiserie (dicionário)

Chinoiserie (dicionário)

Fotos meramente ilustrativas no nosso DICIONÁRIO DE ANTIGUIDADES. Não fazem parte do nosso acervo!

Diferentemente do que normalmente as pessoas imaginam, CHINOISERIE (lê-se chinoásserie) não são produtos fabricados no oriente. Pelo contrário. São justamente aqueles com temática oriental e que foram feitos FORA do oriente. Fora do Japão ou da China, por exemplo. Os motivos orientais (gueixas, barcos chineses, o bambu, mandarins, pagodes, etc) servem de inspiração para a arte que é fabricada, criada, FORA do Oriente, Este nome surgiu no século XVIII na Europa, quando a arte chinesa serviu de inspiração para a criação de peças decorativas. Parece chinês, mas é feito na Europa. É uma Chinoiserie. Nos países luso-brasileiros, esta palavra de origem francesa foi traduzida por chinesice. O exotismo, a beleza e a singularidade da arte oriental serve de inspiração, foi e é copiada, muito imitada e apreciada. Se não é feita no Oriente, é uma CHINOISERIE.

Charão (dicionário)

Charão (dicionário)

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Aplicação repetida de várias camadas da seiva da árvore Rhus vernicifera sobre a madeira ou papel machê, o que resulta numa superfície dura, brilhante e decorativa. Os charões mais bonitos podem ter recebido até mais de 20 camadas de laca, o que torna o processo caro e demorado. A superfície final é polida. (ver também laca)

Cerâmica (dicionário)

Cerâmica (dicionário)

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Os objetos cerâmicos podem ser produzidos através da mistura de duas ou mais  ARGILAS  que, quando misturadas, irão adquirir uma característica própria e formarão a massa cerâmica. Porém, desde que sejam compatíveis entre si, as argilas ou massas cerâmicas podem ser utilizadas juntas para a execução de um mesmo corpo cerâmico. Há misturas com argilas de tons diferentes o que possibilita belos efeitos. Além das argilas existem outros materiais cerâmicos que, misturados às argilas, produzem as chamadas massas ou pastas cerâmicas. Alguns são adicionados como anti-plásticos e outros como fundentes. Os anti-plásticos reduzem o encolhimento das argilas quando secam, enquanto os fundentes abaixam a temperatura de vitrificação destas. Às massas cerâmicas pode-se adicionar Bentonite, Caulim, Carbonato de Cálcio, Quartzo, Dolomita, Feldspato, Talco e Chamote. Esses produtos são transformados pela ação do fogo e as temperaturas de cozimento variam de 900°C a 1000°C. As massas cerâmicas podem ser classificadas de maneira geral em dois grandes grupos: no primeiro estão as porosas (não vitrificadas). No segundo grupo, as vitrificadas. São compostas por diferentes argilas e outros materiais cerâmicos.

  1. PORCELANA – Composição: argilas brancas (de 30 a 65% de caulim)  + 20% a 40% de feldspato + 15 a 25% de quartzo. Há variações quando se fala de porcelanas especiais como as produzidas pela Manufatura Nacional de Sèvres, na França.
  2. LOUÇA – Composição: Granito, Pó de Pedra, Majólica ou Faiança são denominações especiais que caracterizam determinadas produções. A massa da louça é menos rica em caulim do que a porcelana e é associada a argilas mais plásticas, mais porosas e, portanto, mais frágeis às variações de temperaturas. São massas mais pesadas e de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. São mais frágeis e suscetíveis ao craquelê, fios de cabelo, trincas.
  3. GRÊS – Massa que queima alto como a porcelana e igualmente dura. Em sua composição não entram argilas tão brancas ou puras como na porcelana o que apresenta possibilidades de coloração avermelhada, branca, cinza, preto, etc. Depois de queimadas são impermeáveis, vitrificadas e opacas. A temperatura de queima vai de 1150°C a 1300°C.
  4. TERRACOTA ou ARGILA VERMELHA – Popularmente conhecida como barro. De grande plasticidade e em sua composição entram uma ou mais variedades de argilas. Produzidas sem tanta preocupação com seu estado de pureza, quando queimadas no máximo até 1100°C adquirem colorações que vão do creme aos tons avermelhados, o que mostra o maior ou menor grau da porcentagem de óxido de ferro. Formadas por argilas ferruginosas.
  5. FAIANÇA: forma de cerâmica branca (barro vidrado e decorado), que possui uma massa  menos rica em caulim do que a porcelana. Por isso, está associada às argilas mais plásticas. São massas porosas de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação. Os produtos de faiança são compostos de massas semelhantes ao grês (matérias-primas menos puras). As peças de faiança são fabricadas a temperaturas inferiores a 1250 °C.  Caracterizam-se pela menor resistência do que as porcelanas e o grês. Seus produtos incluem aparelhos de jantar, aparelhos de chá, xícaras e canecas, peças decorativas etc.
  6. MAJÓLICA (do nome Maiorca, importante centro de produção hispano-árabe) é um tipo de cerâmica que surgiu na Itália logo após o Renascimento (entre os séculos XVI e XVII). Após o primeiro cozimento da cerâmica, a superfície (branca) é banhada por esmalte estanífero (óxido de estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda), que deixa a superfície vidrada: uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar diretamente pigmentos solúveis de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde, castanho, amarelo e vermelho. Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correção da pintura. A peça é então recolocada no forno com temperatura mínima de 850ºC para o acabamento final e a definitiva fixação das cores. O resultado são cores vivas, vitrificação, brilho intenso e impermeabilidade. A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura direta sobre a peça já vidrada.
  7. Biscuit (ANTIGO): tipo de cerâmica que foi ao forno, mas sem vitrificação ou aplicação de esmalte. Por sua natureza porosa, a cerâmica biscuit absorve água. A temperatura de queima de biscuit é geralmente de pelo menos 1000 ° C, embora temperaturas mais altas também são comuns.  A queima da peça provoca alterações físicas e químicas permanentes e que resulta num artigo muito mais duro e mais resistente, o qual ainda pode ser poroso.
Cera perdida (dicionário)

Cera perdida (dicionário)

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Após a execução de uma escultura em argila, retira-se um molde em gesso (ou em outro material flexível) onde verte-se a cera, recriando assim a peça em cera. Esta peça é retirada com uma massa refratária para formar um molde negativo. Este molde se queima a alta temperatura para retirar toda a cera, deixando um vazio que será preenchido com o metal fundido. Esse processo produz, portanto, um artigo único.

Caulim (dicionário)

Caulim (dicionário)

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É a principal matéria-prima utilizada no preparo de produtos cerâmicos, sendo um dos componentes da pasta para porcelana, grês e esmaltes cerâmicos. O caulim teve a sua utilização industrial na fabricação de artigos de porcelana há muitos séculos atrás.

Origem: decomposição das rochas de fedlspato pela ação da chuva, vento e sol.

O termo caulim deriva da palavra Kauling («colina alta», em chinês), originário da colina de Jauchau Fu, ao norte da China, de onde o material tem sido obtido há décadas. O caulim chinês é considerado um dos melhores do mundo.

Casco de Tartaruga (dicionário)

Casco de Tartaruga (dicionário)

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O casco de tartaruga foi muito usado em folheados do século XVI ao XIX e atingiu o apogeu no século XVIII. Esse material é quase transparente quando cortado fino e polido. As cores vão do amarelo ao vermelho, passando pelo castanho. Muitas vezes esse material era montado sobre uma superfície metálica para ficar mais brilhante e, por vezes, era tingida. Muito comum nos móveis Boulle (França).

Destacamos que a utilização deste tipo de material é anti-ecológica. A técnica teve o seu período de utilização no passado, mas hoje a consciência ecológica nos ensina o amor à vida e à natureza.

Outros tipos de decoração de peças antigas que são, inclusive, proibidas modernamente: decoração com asas de borboleta, confecção de esculturas em marfim, comércio de taxidermia etc.

Cariátide (dicionário)

Cariátide (dicionário)

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Representação de figura humana, geralmente feminina, esculpida em fachadas e edifícios da Grécia antiga, a princípio com função de suporte. Modernamente , serve simplesmente como ornamentação.

Capitonê (dicionário)

Capitonê (dicionário)

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Decoração de móveis: acabamento criado no século XIX para sofás e poltronas formado pela fixação de botões, que dá uma sensação de alto e baixo relevo à textura do encosto e, às vezes, também do assento. Os botões espaçados fixam o “recheio” a partir do exterior, elaborando desenhos geométricos. Também conhecido como botonê.